Então bora aprender e começar a motivar essa galera? Pra já! Nesta videoaula, Marina Frota vai te dar um help!
Voluntárias valem ouro, certo? CERTO! Dito isso, precisamos ressaltar que elas não devem ser só um apoio operacional, elas precisam também ser engajadas, motivadas e, sobretudo, uma extensão do seu rosto e da sua voz, candidata!
Para criar esse espírito de disposição e interesse nas suas voluntárias e voluntários é importante que você faça eventos presenciais para engaja-los e alinhá-los com o seu projeto político. Então bora aprender e começar a motivar essa galera? Pra já! Nesta videoaula, Marina Frota vai te dar um help!
Formada em Arquitetura e Urbanismo, é gerente de Projetos na ONG Atados onde trabalha desde 2013. Mas já atua com gestão e mobilização de voluntárias e voluntários há 10 anos, tem pessoa melhor para falar disso? Vem com a gente!
Modelo de formulário para inscrição de pessoas que desejam ser voluntárias na campanha.
Voluntárias são tudo para uma campanha, candidata! Nós temos alguns Guias explicando o papel delas, como mobilizá-las e engaja-las. Se você já está por dentro de tudo isso, aqui encontrar uma ferramenta que fará a diferença nesse processo.
Criamos um exemplo de formulário padrão para voluntários. A ideia dele é mapear, de uma maneira fácil, a disponibilidade dessas parceiras e em quê elas podem colaborar. Ao clicar aqui embaixo, o arquivo será aberto no seu Google Drive . Daí, basta você fazer uma cópia dele para usar como quiser, colocando a sua personalidade!
Nota: para poder utilizar esse formulário do Google – editando e customizando à vontade com a necessidade de sua campanha – primeiro é preciso salvar uma cópia, ou seja, uma nova versão da planilha no seu Drive.
Para isso, basta acessar o menu principal (onde ficar os 3 pontos) e selecionar “Fazer uma cópia” . Assim, é só escolher um novo nome para seu formulário e pronto, ela está salva no seu Drive e aberto para ser editado à vontade e exclusivamente por sua equipe.
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Conteúdo:
Alejandra Parra, Caio Tendolini, Flávia Tambor, Emília Marinho, Karin Vervuurt e Luciana Paes Elmais
Redação:
Victor Soares
Esses conteúdos foram desenvolvidos de forma colaborativa durante uma imersão, realizada em março de 2020, que contou com representantes de diversas organizações.
Modelo de planilha para fazer o mapeamento de pessoas que podem ser voluntárias na campanha
A ideia desta listinha é, basicamente, reunir em um só lugar todas as pessoas que podem te auxiliar durante a sua campanha. Sejam elas amigas, ex-colegas, vizinhas, familiares próximos e distantes; ou até mesmo pessoas desconhecidas que responderam ao seu chamado via redes sociais porque acreditam na sua campanha e em você. É muito importante que todas essas pessoas estejam em um único documento.
Afinal, assim fica mais fácil de coordenar ações como, por exemplo, um compartilhaço (compartilhamento em massa) de alguma postagem sua nas redes sociais; ou um bandeiraço em uma avenida importante da cidade! Veja nosso exemplo, copia para o seu Google Drive e mãos na massa, candidata!
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Conteúdo:
Alejandra Parra, Caio Tendolini, Flávia Tambor, Emília Marinho, Karin Vervuurt e Luciana Paes Elmais
Redação:
Victor Soares
Esses conteúdos foram desenvolvidos de forma colaborativa durante uma imersão, realizada em março de 2020, que contou com representantes de diversas organizações.
Conteúdo revisado em 14 de dezembro de 2023.
Roteiro para ajudar a organizar bons eventos com as voluntárias da campanha
Para manter suas voluntárias engajadas e apresentar suas propostas sem ruídos, é sempre bom marcar encontros ! Vale tudo, desde jantar até churrasco, na sua casa ou de uma colaboradora. O que vale é reunir!
Pensando nisso, elaboramos uma ferramenta para ajudar a planejar o evento ideal! Temos dicas para definir o tipo de encontro com base em suas escolhas, como escolher o local do encontro e até um script do que não deve faltar para que ele seja bem sucedido! Vem ver!
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Conteúdo:
Alejandra Parra, Caio Tendolini, Flávia Tambor, Emília Marinho, Karin Vervuurt e Luciana Paes Elmais
Redação:
Victor Soares
Esses conteúdos foram desenvolvidos de forma colaborativa durante uma imersão, realizada em março de 2020, que contou com representantes de diversas organizações.
Conteúdo revisado em 14 de dezembro de 2023.
Voluntárias são fundamentais em uma campanha, principalmente se você tem poucos recursos financeiros.
Voluntárias são fundamentais em uma campanha, principalmente se você tiver poucos recursos financeiros. Essa força é essencial para diversas áreas estruturais, como comunicação e mobilização.
Ter voluntários em uma candidatura já é sair a frente na largada, porque, além de capital humano, elas a todo tempo você faz lembrar que existem pessoas que se identificam com o seu projeto e a sua candidatura, a ponto de doar tempo e recursos para alcançar objetivos com você, já pensou nisso?
Mas para ter esse pessoal é preciso esforço. É necessário tempo para mobilizar, capacitar, acompanhar e gerenciar todo o mundo. Um exemplo de gestão de voluntários que deu certo é a campanha de Tabata Amaral que mobilizou pessoas em todo o estado de São Paulo durante sua campanha para deputada federal por meio das redes sociais e pelo WhatsApp. Vamos saber como trabalhar?
Durante a campanha, a equipe de Tabata contou com diferentes grupos de voluntários. A primeira era composta por pessoas mais próximas e realmente engajadas, a nível de utilização de folgas de trabalho para ajudar. Esses voluntários toda candidatura deve ter. São pessoas que realmente enfrentam o seu projeto como se fossem deles, que conhecem a sua história e apoiam todo o custo da sua jornada.
Quem tem gente assim, já sentiu um quentinho no coração, né?
Uma dica para manter essas voluntárias é simples: cuide delas! Esses são aqueles que você, como candidato, tem que ficar em contato para sempre. É uma boa dica fazer metas para falar com 10 ou 20 horas por dia, mandar uma mensagem, para manter um contato frequente. Essas opções são puro ouro, porque têm disposição e também transmitem esse sentimento para outros!
O segundo grupo de voluntários foi construído aos poucos, através das redes sociais e ao longo da campanha. A estratégia para conquista-las, o princípio, é simples: a equipe de comunicação da Tabata criou posts nas redes sociais perguntando se pessoas tinham interesse em receber materiais de campanha para divulgar a candidatura. Eles enviaram um pequeno kit para a casa do eleitora que manifestou interesse em receber.
Além do material, essas pessoas receberam pelo WhatsApp orientações para panfletar próximo aos locais do público da campanha, como em faculdades, onde há jovens movidos pela vontade de renovação política.
Essas pessoas pediram os kits por um WhatsApp da campanha e, também através dele, uma equipe sugeriu que esses apoiadores criassem grupos com amigos para ajudar a divulgar a campanha da Tabata.
Dentro do grupo, também ficou um membro da equipe da candidatura, que respondia dúvidas sobre essas competições e compartilhava conteúdos exclusivos feitos para os grupos de WhatsApp. Os conteúdos eram simples, como áudios e vídeos agradecendo o apoio. Dessa forma, foram criados pequenos grupos de voluntários ao redor do estado de SP.
Foram tantos grupos que um dos principais problemas da equipe foi gerenciar a logística para dialogar com todos. Então, foram designadas pessoas para ficar acompanhando a entrega desses pedidos e o fluxo dos grupos de WhatsApp.
“Nossos materiais estão todos prontos e estão lindos! Quer receber nossos adesivos, panfletos, folders e tudo mais em sua casa para distribuir entre os amigos? Mande um WhatsApp para gente: (XX) XXXX-XXXX”
Mais de 200 grupos de WhatsApp foram criados por apoiadores e voluntários de Tabata que foi eleito, aos 26 anos, com 264.450 votos e é deputado federal por São Paulo.
Se você já foi candidato e teve alguma experiência em sua campanha que deseja compartilhar para inspirar outras mulheres candidatas, mande um e-mail relatando tudo isso para contato@impulsa.voto. Não esqueça de informar também o seu telefone pra gente retornar o mais rápido possível 😉
Conteúdo atualizado em 14 de dezembro, de 2023.
Modelos de calendários para ajudar a organizar as diversas áreas da campanha
O Calendário Eleitoral define rigidamente o andar de uma campanha com prazos importantes , como: o limite para filiação partidária, o prazo para registro de candidatura, o período em que são permitidas como convenções das legendas e também como datas dos turnos da eleição.
Coisa demais para lembrar de cabeça! Então, se liga nesse calendário Eleitoral que organizamos com carinho para você se planejar e não perder nada!
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Conteúdo:
Alejandra Parra, Caio Tendolini, Flávia Tambor, Emília Marinho, Karin Vervuurt e Luciana Paes Elmais
Redação:
Victor Soares
Esses conteúdos foram desenvolvidos de forma colaborativa durante uma imersão, realizada em março de 2020, que contou com representantes de diversas organizações.
Conteúdo revisado em 14 de dezembro de 2023.
É uma estratégia muito legal para candidaturas de baixo custo porque amplia a presença da candidata.
Existem inúmeras formas de voluntárias ajudarem em uma candidatura – já te falamos algumas por aqui. Uma forma bem inovadora é a de transformar a própria casa em um comitê voluntário de campanha. Já ouviu falar nisso? Essa é a premissa do projeto Casas de Marina, uma iniciativa criada em 2010, e replicada nas campanhas à presidência da República de Marina Silva em 2014 e em 2018.
Fica por aqui que vamos te explicar direitinho o que é esse projeto e como reproduzir essa ideia na sua campanha! E vale a pena? Vale demais! É uma estratégia muito legal para candidaturas de baixo custo porque amplia a presença da candidata em áreas onde o partido não tem sede própria, por exemplo.
E o que são as Casas de Marina? Bom, basicamente, eleitoras se oferecem voluntariamente para transformar o próprio lar em um comitê de campanha para a candidata. Nesses locais são distribuídos materiais de propaganda, são coletadas doações e também servem como espaço para receber eventos, rodas de conversa e reuniões para apresentação do projeto da candidata aos moradores daquele bairro.
“Acreditamos que as nossas redes começam nos nossos laços mais próximos. Então, por que não começar falando da candidata com a nossa família, nossos vizinhos, dentro da nossa casa? Criando, assim, uma rede de apoio para a campanha”, Rafael Santos, coordenador do projeto Casas de Marina em 2018.
Para pôr em prática esse projeto, a campanha da Marina organizou um espaço no site da campanha exclusivo para voluntárias se registrarem e cadastrarem suas casas como um comitê voluntário. Neste endereço, também era possível procurar a Casa de Marina mais próxima da sua casa para participar das reuniões e encontros.
Ao fazer o cadastro no site, a voluntária recebia acesso à materiais como banners, para indicar que ali era uma Casa de Marina, além de um manual com diretrizes para a anfitriã da casa. Nele, havia algumas dicas de atividades que poderiam ser feitas no espaço. Eram elas:
Segundo Rafael Santos, que trabalhou no projeto em 2010 e 2014 e foi coordenador da iniciativa em 2018, as pessoas recebiam material de campanha, mas também eram convidadas a produzir seus próprios materiais, imprimir em casa, fotografar reuniões, fazer vídeos e publicar nas redes sociais usando as hashtags da campanha. Assim, esse conteúdo também poderia ser replicado nas páginas oficiais da candidata.
“Dessa forma, nós alcançamos vários objetivos. A gente educava a pessoa em como fazer campanha nas suas redes sociais e também gerava conteúdo orgânico para a rede oficial da campanha. Tudo isso de forma muito natural, fazendo essas pessoas se sentirem parte do processo”, Rafael Santos, coordenador do projeto Casas de Marina em 2018.
Além do manual das Casas de Marina, a equipe oficial da campanha também criou manuais do voluntário e da militância digital. Assim, as voluntárias ficavam cientes das regras da Justiça Eleitoral do que poderia ou não ser feito e também alinhadas com as diretrizes da campanha.
A maioria dessas voluntárias chegava até esse projeto por meio das redes sociais ou de outras apoiadoras da campanha. Segundo Rafael, por essa razão o projeto foi tomando uma dimensão de forma muito orgânica e, por isso, muitas outras candidatas e candidatos adversários tentaram reproduzi-lo.
A dica aqui é que se crie uma ligação com a eleitora e com o eleitor, que se fale em pautas, que ouça o que elas e eles têm a dizer, engajando essas pessoas de verdade. Apenas criar o projeto, divulgá-lo nas redes sociais por meio de impulsionamento pago não vai adiantar. Ninguém deixará as portas da casa aberta durante todo o período eleitoral em prol de uma campanha que não acredita ou não se identifica.
“Projetos semelhantes não deram certo porque não foram orgânicos. ‘Vou investir dinheiro, vou impulsionar e vai dar certo’. Não, não é assim que funciona. As redes sociais são um trabalho muito sério e precisam ser entendidas como uma ferramenta impulsionadora, mas não substituem a mobilização de pessoas, o cuidado, o saber ouvir. O que precisamos criar no Brasil é uma cultura para evitar esse uso de robôs, de agressão, de só colocar dinheiro nas redes sociais. Falem pautas, cheguem nas pessoas”, Rafael Santos, coordenador do projeto Casas de Marina em 2018.
Outra dica é que a candidata se organize para visitar essas casas de acordo com a sua agenda de campanha. Por se tratar de uma campanha a nível nacional, Marina não pôde visitar todas as casas. Mas a equipe sempre tentava encaixar visitas às casas que estavam próximas a outros compromissos oficiais da candidata.
Por se tratarem de estruturas variadas, algumas residências de voluntárias eram apartamentos ou até de chão batido. Essas visitas não eram grandes eventos. Ao contrário, geralmente eram mais intimistas, como um café com o núcleo da família.
Em 2010, mais de 2.500 pessoas abriram suas moradias para divulgar a campanha de Marina. Em 2014, a iniciativa teve mais de 5 mil casas pelo Brasil. Em 2018, esse número foi de 1.200.
Marina Silva não foi eleita, mas recebeu 1.069.577 de votos.