Sua agenda política é o que te move durante a campanha! Com ela você não apenas se organiza, mas sabe o que é importante fazer e onde precisa estar. É como se fosse uma bússola! A agenda política vai te lembrar que você precisa estar presente em uma roda de conversa muito importante para a sua campanha, por exemplo.
A escolha das atividades a serem marcadas na agenda política deve ter a ver com as suas pautas e os locais onde estão seus eleitores. Busque pensar nela com uma visão estratégica para a sua campanha, como uma ferramenta para impulsionar sua candidatura!
Para que você faça sua agenda política é necessário que o seu mapeamento de apoiadores esteja pronto e você tenha passado pelos guias de equipe, planejamento e estratégia.
O quanto antes você começar é melhor!
No limite, comece 6 meses antes da campanha.
Dependendo do tamanho da sua campanha, pode ser que você tenha muitas agendas diferentes para assuntos diferentes. Decidir qual agenda priorizar é desafiador! Algumas informações que podem te ajudar a decidir são: avaliar a pauta do evento, quantidade de pessoas que estarão presentes, tempo de duração do evento, perfil dos participantes, entre outros.
Em algumas agendas você vai encontrar com outros candidatos que geralmente são de outro campo político.
Esses encontros precisam ser conversados antes dentro da sua equipe, ter um preparo pessoal para chegar com segurança vai te proteger!
Dicas: toda semana é bom que tenha alguém da sua equipe te ajudando com um levantamento de agendas. A gente propôs 3 possibilidades de agenda que podem ser interessantes pra você:Agenda da campanha!
Aqui são eventos que sua própria equipe organiza.
Agenda da cidade!
São eventos que estão acontecendo na cidade e que conversam com pautas e locais da candidata, onde existam potenciais eleitores.
Amamos convites!
Aqui são os eventos para os quais a candidata foi convidada, por exemplo, em universidades, rodas de conversa em comunidade e eventos do partido.
Se organizar todo início de semana faz toda diferença! Pense onde vale a pena ir e o que vale priorizar.
É importante ter uma pessoa que organiza a agenda política. Busque ter a equipe inteira apresentando as possibilidades de agenda para essa pessoa. Ela será a responsável por apresentar a agenda semanal fechada para toda a equipe. Este fluxo vai ajudar a organização do grupo de comunicação e mobilização.
Agendas coletivas com outras candidatas podem ser uma forma de te deixar mais segura. Descubra sempre quem mais vai participar dessas agendas. Convide as pessoas que podem gostar de participar das agendas como uma estratégia de engajá-las na campanha.
Muitos eventos na agenda política cansam! É importante fazer uma pausa para o seu descanso e bem estar. Para que você consiga continuar sua campanha até o fim, é necessário que você não sofra e nem esteja cansada. Cuide de você!
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Conteúdo:
Alejandra Parra, Caio Tendolini, Flávia Tambor, Emília Marinho, Karin Vervuurt e Luciana Paes Elmais
Redação:
Victor Soares
Esses conteúdos foram desenvolvidos de forma colaborativa durante uma imersão, realizada em março de 2020, que contou com representantes de diversas organizações.
Você está sem recursos para fazer uma campanha? E isso é o que mais te desanima? Calma, você não está sozinha. A melhor forma de driblar a falta de grana é apostar no planejamento e na criatividade. Pensa o seguinte: o que move a sua candidatura, quem é você, quais são as suas pautas e o que isso afeta em quem vai ouvir a sua campanha.
Thaynara Melo foi candidata a deputada federal pela primeira vez em 2018, e quando foi construir sua campanha o dinheiro era pouco. Com isso, ela decidiu apostar em uma estratégia pagando pouco e tendo muita andança pelas 31 diferentes regiões administrativas do Distrito Federal. A meta era uma só: conversar com o máximo de eleitores.
Foi assim que surgiu a ação “31 dias em 31 cidades”. Thaynara focou sobretudo em locais com grande circulação de pessoas ou que eram frequentados pelo público alvo da sua campanha.
Durante as visitas, a candidata gravava sempre um vídeo em um local conhecido da cidade. Esse conteúdo, posteriormente, era publicado com a localização e com o impulsionamento nas redes sociais, voltado para a comunidade daquele local e da faixa etária que estava dentro do público alvo da campanha.
Com a ação, ela também coletou o número de telefone das pessoas que foram entrevistadas e, ao fim do projeto, enviou mensagens no WhatsApp divulgando os principais resultados do processo eleitoral, além de um vídeo final de agradecimento.
Nessa andança ela conseguiu:
Para tirar a ideia do papel, Thaynara precisou imprimir alguns materiais que explicasse a ação e, de formulários com perguntas. Durante as visitas, ela era acompanhada por três pessoas que registravam os encontros com fotos e vídeos.
Após as visitas em cada uma das cidades, foi necessário um computador para a digitalização dos resultados e uma linha de telefone para relacionamento por WhatsApp.
Esta ação funciona bem para campanhas com baixo orçamento porque, a depender da execução, tem poucos gastos. Por exemplo, caso não haja recurso para a impressão de panfletos, é possível explicar durante a conversa com as pessoas do que se trata a iniciativa. E, se não for possível imprimir formulários, é possível anotar as informações em um caderno.
A estratégia também é ideal para candidaturas proporcionais, que não precisam de tantos votos, como para o cargo de vereadora ou deputada estadual.